Com o retomar das atividades escolares no início do 3.º período letivo, o Bloco de Esquerda vem manifestar a sua preocupação com as desigualdades no acesso ao ensino à distância, seja pela falta de computador, seja por impedimento de acesso à rede de internet, que se fazem sentir no concelho de Águeda e confirmadas pelo apelo da Federação das Associações de Pais do Concelho de Águeda, noticiado na semana passada, pela imprensa aguedense. É incompreensível a falta de informação da Câmara Municipal de Águeda relativamente à área educativa, numa altura em que as dinâmicas do ensino sofreram alterações profundas e urgentes, motivando períodos de pressão acrescida para trabalhadores docentes e não docentes, encarregados de educação e alunos. Hoje, mais do que nunca, é preciso não deixar ninguém para trás! Assim, o Bloco de Esquerda questiona a autarquia aguedense: O fornecimento, gratuito e domiciliário, das refeições escolares está a ser garantido em todo o concelho de Águeda, sem exceção? Existiu alguma espécie de levantamento das carências materiais dos alunos do concelho, que impeçam o total acesso ao ensino à distância? Está assegurado o necessário acompanhamento aos alunos com necessidades educativas especiais? O Bloco de Esquerda propõe que a Câmara Municipal de Águeda: Crie um fundo especial para suportar os gastos com telecomunicações das famílias com comprovadas dificuldades financeiras. Constitua um gabinete de apoio informático com o objetivo de apoiar e resolver dificuldades técnicas de escolas, professores e alunos. Disponibilize serviços gratuitos de psicologia escolar para apoiar toda a comunidade escolar nesta altura de pressão acrescida.